“Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”

(Paulo Freire)

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Quem não lê, não escreve

A professora Gilvanete, da turma Travessia A sempre em suas aulas leva textos reflexivos (mesmo o tempo de telessala ser todo programado), por entender que é preciso aprofundar conhecimentos relativos a leitura e compreensão de textos. E numa dessas aulas, levou para a classe o texto “Quem não lê, não escreve”, de Wander Soares e foi a partir desse que surgiram inquietações de alguns alunos ao relatarem a dificuldade de ler e escrever, surgindo assim, a ideia de fazer um estudo sobre alguns gêneros textuais que circulam socialmente, objetivando o conhecimento sobre a função social de cada um, sua estrutura e o diálogo com a leitura, a escrita e a produção, levando os seus alunos a realizar pesquisas em jornais, revistas, internet, biblioteca; e também, a produção de textos escritos.
O projeto que recebeu como tema “Quem lê, não escreve”, teve a duração de 4 meses, que teve início com um seminário ministrado pela Professora Prazeres Lima, coordenadora pedagógica da escola com a temática “Leitura compreensiva” e culminou no dia 19/10/2010, no pátio da escola Padre Luiz. Nesse supracitado dia, os alunos apresentaram:
* uma Paródia musical: Pra não dizer que não falei do futuro (Estudando);
* uma Propaganda : A Leitura;
* um cordel: A importância da leitura;
* um recital tirado da obra Auto da compadecida.
Paralelo as apresentações no pátio, foi montado na sala um Túnel da Escrita, onde foi contado a origem da escrita. Também, os alunos expuseram cartazes explicaram a função social de alguns gêneros textuais estudados. Foi organizado também, um ambiente de leitura com livros, revistas, jornais e cordéis. As pessoas que visitaram essa sala temática receberam um Folder, orientando sobre a importância da leitura.

Para a professora coordenadora e idealizadora do projeto “ Nada é 100%, mas a intenção desse trabalho foi sensibilizá-los sobre a importância da leitura no nosso dia a dia. Acredito que conseguir sensibilizar pelo menos parte da turma e isso já me deixa feliz”.